terça-feira, 22 de janeiro de 2013

SER COMO SE JÁ NÃO FÔSSEMOS
Barbet
21 JANEIRO 2013


Um grão de arroz
Crescendo na esperança,
Nascendo ao dia,
Morrendo à noite.

Renascendo depois,
E na manhã seguinte,
Qual página virada,
Tudo em branco.

Brincando na vida,
Com responsabilidade,
Já percebendo,
A realidade.

Conscientes,
DA imensa bondade,
Acreditando no depois,
Que nos espera.

Trabalhando,
Dissabores passam,
A noite permeia OS dias,
Finda os desencantos.

Encantando,
Achando os perdidos,
Esquecendo quando
Feriram-nos em vida.

Idealizando muito,
Realizando ainda mais,
Esquecendo tempo,
Atentos ao momento.

Sonhando acordados,
O sono dos justos,
Sermos alma, corpo,
Mente e coração.

Vivendo a humanidade,
Nossa de cada dia,
Junto à vontade
De seguir na
Trilha.

Lá no final,
Quem sabe depois,
Um estado perfeito
De Grande
Alegria.

* * *

Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
---------


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Acauã - Barbet




Aos 68, morre o advogado Vanderley Caixe, em Ribeirão Preto (SP)

O advogado Varderley Caixe, 68, morreu na tarde desta terça-feira em Ribeirão Preto

O advogado Varderley Caixe, 68 anos , morreu na tarde desta terça-feira em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Caixe era natural de Ribeirão Preto, mas morou por muito tempo em João Pessoa onde ajudou a fundar o PT e foi candidato a prefeito DA Capital em 1986.
O corpo do advogado, ex-militante das Faln (Forças Armadas de Libertação Nacional) --que atuou no período de repressão do governo militar--, foi velado na Câmara de Ribeirão desde as 3h desta quarta-feira.
O velório aconteceu as 15h. Em seguida, o corpo seguiu para o cemitério DA Saudade, no Campos Elíseos, onde foi enterrado.
Caixe estava internado havia pelo menos 20 dias após ter caído e fraturado a cabeça do fêmur. O seu estado de saúde se agravou desde então.
Atualmente, Caixe era advogado assistente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

HISTÓRICO

De acordo com o advogado Daniel Rondi, DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Ribeirão Preto, Caixe foi muito importante para a advocacia local pelos trabalhos desenvolvidos em relação aos direitos humanos, com a publicação de centenas de artigos sobre o tema.

Perdemos, neste 13 de novembro de 2012, o comandante VANDERLEY CAIXE
CIDADÃO PARAIBANO, DO BRASIL E DO MUNDO.

Outorgado cidadão paraibano, graças aos trabalhos prestados em prol dos Direitos Humanos na Paraíba, o reconhecimento público também se estendia à conduta com a qual o Companheiro Vanderley Caixe havia se movido, sofrido e vivido OS tempos difíceis dessa última metade do século XX, alimentado pelo calor dos que lutam em busca DA dignidade humana.
Nascera Vanderley Caixe num momento de Grande catástrofe moral e política de nosso planeta. O nazismo e o fascismo se digladiavam com OS ideais de liberdade, solidariedade e autonomia dos povos. Era a Segunda Guerra. O segundo flagelo mundial de nosso século. Um ano mais tarde, em 1945, ao horror perpetrado por Hitler e Mussolini se somaria o inaugurado pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki: a bomba atômica. As armas, a partir de então, seriam nucleares, mais potentes, enfim, para o sucesso das guerras promovidas pelos países hegemônicos.
Aos dezesseis anos, em 1960, Vanderley Caixe ingressa na Juventude Comunista. Preparava-se, assim, para atuar, de forma organizada, na luta pela emancipação dos trabalhadores. É um tempo de desejo de mudanças... Tempos de trabalhadores na rua... Tempos das Ligas Camponesas... Tempos de João Pedro e de Elizabeth Teixeira levantarem o campo DA Paraíba. Tempos de resistência, de rebeldia.
Em 1966, Vanderley Caixe funda – juntamente com outros Companheiros e Companheiras – a Frente Armada de Libertação Nacional. Durante três anos, Vanderley dirigira essa organização política se opondo, radical e simultaneamente, à ditadura civil-militar e ao regime capitalista. Mas ainda não seria dessa vez. As armas DA libertação foram vencidas pelo poder bélico, institucional e financeiro DA opressão. Em 1969, direção e membros DA Frente Armada de Libertação Nacional são presos. Desceria Vanderley Caixe aos porões DA ditadura.
Enquadrado na Lei de Segurança Nacional, Vanderley Caixe percorreria vários cárceres do Brasil: Presídio Tiradentes, Presídio Wenceslau – onde, em 1972, lidera uma Greve de Fome dos presos políticos – Presídio Hipódromo, de onde sai para a liberdade em 1974. Saíra com cicatrizes no corpo, mas a alma intacta. Conhecera, é verdade, a brutalidade, a infâmia e a torpeza. Mas conhecera, também, a enorme beleza humana expressa pelo calor DA solidariedade daqueles que, como ele, enfrentaram o horror de nossas prisões e, for a dos cárceres, persistiam na denúncia contra o arbítrio.
Neste mesmo ano, Vanderley Caixe conclui o curso de Direito e transfere-se para o Rio de Janeiro onde exerce advocacia no escritório do Professor Sobral Pinto. Torna-se assessor e coordenador DA Pastoral Penal do Rio de Janeiro. Volta a escrever em jornais de oposição ao governo ditatorial. Em 1975, conhece a Paraíba. Em 1976, fixa residência em João Pessoa. Aceitara o convite do Arcebispo D. José Maria Pires de criar e dirigir o Centro de Defesa dos Direitos Humanos DA Arquidiocese DA Paraíba. Vanderley Caixe fundaria, então, o Primeiro Centro de Defesa dos Direitos Humanos do Brasil, voltado para a defesa dos trabalhadores rurais e urbanos. É o primeiro advogado DA Aduf.
Em 1980, funda o Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Assessoria e Educação Popular. Esse novo Centro seria acrescido de um trabalho especificamente voltado para as mulheres camponesas. O seu resultado é o lançamento DA REVISTA VAMOS. Era tempo de reorganização. Da Volta do sindicalismo combativo, das oposições sindicais que iam varrendo as direções pelegas e submissas aos patrões.
Quando de seu retorno a Ribeirão Preto em 1994 – cidade de origem - Vanderley Caixe já havia atuado em quase duzentas áreas rurais em conflito em nosso Estado. Na cidade paulista, instala o Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Assessoria e Educação Popular, permanecendo na luta junto aos camponeses. Torna-se assessor jurídico do Sem Terra através da Rede Nacional dos Advogados Populares, advogado dos presos políticos da América Latina, através da Corte Internacional de Direitos Humanos e da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Sua solidariedade atuante alcançaria nossos companheiros da América Latina, entre eles, os integrantes da Frente Manoel Rodrigues, no Chile; do Tupac Amaru, do Sendero Luminoso e as presas políticas da Argentina. Com as ferramentas das novas tecnologias, Vanderley Caixe cria a Revista O Berro, de onde intervia, com acuidade, acerca dos problemas do Brasil e da humanidade, em geral.
Como dizia Bertold Brecht, há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há aqueles que lutam a vida inteira. Estes são imprescindíveis. Com toda certeza, Vanderley Caixe faz parte da galeria dos imprescindíveis.
Wilma Mendonça
Integrante da Revista O Berro
Iris

Filme conta a fascinante vida da escritora inglesa Iris Murdoch,
que morreu de mal de Alzheimer


Divulgação
Kate Winslet, como Iris na juventude: elenco competente e elogiadíssimo
Escritora e filósofa, Iris Murdoch (1919-1999) era uma referência na Inglaterra. Professora na Universidade de Oxford, na década de 50, ficou conhecida por sua militância de esquerda e o espírito libertário. Casou-se com John Bailey, também escritor e professor de literatura inglesa, com quem viveu quase 50 anos. Morreu em conseqüência de complicações decorrentes do mal de Alzheimer. Essa personagem admirável ganhou um filme, Iris, dirigido por Richard Eyre e interpretado por Kate Winslet (na fase jovem) e Judi Dench (nos derradeiros dias).
Baseado em dois livros de Bailey (A Memoir e Elegy for Iris), o filme acompanha a agonia de Iris a partir da descoberta acidental da doença, pouco antes de ela concluir o último romance em 1995. Paralelamente, revela o início de sua carreira e do relacionamento com o fiel companheiro, interpretado por Hugh Boneville (quando jovem) e Jim Broadbent (na idade avançada, interpretação que mereceu o Oscar de ator coadjuvante). Mais do que uma cinebiografia reverente, esta é a história de um relacionamento e de como uma pessoa que vivia da memória e das palavras se viu incapacitada de lembrar e escrever.
L`amour


25 novembro 2012


Je t´aime,
Un peu,
Beaucoup,
Passionnémente,
à la folie,
Pas de tout.


***

Acauã, nous nous communiquons par la parole, par le ton de la voix e par l´expression corporalle - Barbet



SOLIDÃO
Barbet
22 Janeiro 2013

 
Sa sa sai de perto!
Não te quero aqui,
Fica bem pra longe,
Bem longe de mim.

 
Sei que és assim,
Só, só só por opção,
Some e sai corrida,
Não te quero não.

Não te dou guarida,
No meu mundo não,
Tinha pena de ti,
Mas agora em vão.

Já te acostumaste,
- Nesta situação -
Nada mais existe,
Em teu coração.

Se não há jeito,
Lamento amiga,
Depende só de ti,
Mudar a tua vida.

Sssegue em frente,
Tenha a coragem,
Mude a roupagem
E a atuação.

Busque as flores,
As cores do jardim,
A música da vida,
A vida enfim.

* * *